É uma tarefa relativamente fácil, quando alguns fabricantes como a taschibra (não recomendo) dificultam o processo de forma visivelmente proposital. A vida útil do led, sob condições ideiais, pode ser tranquilamente de 100.000 horas (datasheet do componente), equivalente a 11 anos ligado 24h, mas isso não é interessante para nenhum fabricante. Eles ainda tem a audácia de garantir a lâmpada por 6 anos, o que não vai acontecer, muito menos ligada direto. Aliás, quem vai encontrar a embalagem da lâmpada que comprou há anos atrás? Ninguém reclama, é mais fácil comprar outra. E assim se mantém o padrão da obsolescência programada, criada por Alfred Sloan e outros responsáveis por grandes fábricas de produtos. “Um produto que não estraga é uma tragédia para os negócios”; é essa a filosofia adotada até hoje, enquanto a preocupação com resíduos é mínima, nosso planeta vai rapidamente entupindo-se de dejetos industriais.
No caso da taschibra a fonte queimou, porque esquenta demais e não possui saída de calor; se um led queimar, automaticamente todos os outros se apagarão e a fonte morrerá. As lâmpadas são projetadas de forma a queimarem prematuramente, simplesmente usando componentes subdimensionados para sua função.
Assista The Lightbulb Conspiracy, um documentário sobre a obsolescência programada.


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